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Tecnologias educacionais apoiam no planejamento de 2022

20/01/2022 | Itaú Social

Equidade racial, inclusão de pessoas com deficiência, eficiência nas gestões administrativas e pedagógicas são algumas das demandas dos dirigentes municipais de educação


Desde o início da pandemia de Covid-19, os desafios para a educação não param. Em 2022, a preocupação com a recomposição das aprendizagens e com o risco de abandono escolar estarão lado a lado a outras demandas tão urgentes quanto, a promoção de oportunidades para a equidade racial, inclusão para estudantes com deficiência e maior eficiência na aplicação dos recursos, tanto financeiros quanto de gestão de pessoas.

“Os cenários na educação mudaram muito rapidamente nos últimos dois anos, exigindo dos gestores medidas urgentes. Para 2022, a expectativa é poder se planejar, trazendo consigo os ensinamentos da pandemia para uma educação focada na redução das desigualdades que foram aprofundadas nesse período”, analisa a gerente de Implementação do Itaú Social, Tatiana Bello.

Para apoiar os dirigentes municipais e técnicos que atuam nas secretarias de educação, o programa Melhoria da Educação disponibiliza 10 tecnologias educacionais, que são metodologias que buscam solucionar problemas identificados a partir de demandas reais dos municípios e territórios. “Sugerimos que iniciem sempre pelo Planejamento Estratégico, para alinhar as prioridades e metas. Depois, é possível escolher as tecnologias mais adequadas para os desafios da rede. Lembrando que é essencial definir a equipe de liderança responsável por implementá-las”, explica Tatiana.


Tecnologias Educacionais disponíveis:

Planejamento Estratégico: tem por objetivo auxiliar as equipes das secretarias de educação na elaboração, de forma autônoma, de um Plano Estratégico consistente. Ele deverá ser construído com base em um diagnóstico concreto e em muito diálogo, com mobilização e responsabilização, e, fundamentalmente, com metas plausíveis, possíveis de serem alcançadas no tempo da gestão.

Gestão da educação para a equidade racial: durante a jornada, os participantes poderão elaborar diagnósticos sobre a situação de crianças, adolescentes e jovens negros e indígenas e se apropriar de conhecimentos para a implementação de normativas que ampliem o acesso à diversidade étnico-racial. Também contarão com instrumentos de monitoramento e avaliação para identificar as mudanças da sua realidade.

Gestão inclusiva: pessoas com deficiência: tem por objetivo a implementação de ações para que todas as crianças, adolescentes e jovens com deficiência em idade escolar sejam matriculados e que tenham a garantia da aprendizagem. Apresenta as dimensões do trabalho de implementação, monitoramento e avaliação, além da formação para técnicos e outros profissionais da educação.

Gestão e formação de equipes de Educação Infantil: propõe contribuir na formação dos profissionais que atuam na educação formal de crianças na primeira infância, compreendida na idade de zero a seis anos. Baseia-se nos princípios propostos nos documentos norteadores nacionais para a educação infantil, como as Diretrizes Curriculares Nacionais de 2009 e a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) de 2017.

Gestão de pessoas e de recursos: busca auxiliar as equipes na superação das dificuldades técnicas para identificar as receitas disponíveis, analisar o custo aluno ano em cada etapa e modalidade oferecida e visualizar a fração da folha de pagamento nestes custos. Além de indicar alternativas possíveis para a otimização da gestão de recursos e para a valorização de profissionais.

Formação em Matemática nos anos iniciais: visa estimular e instrumentalizar a rede para a melhoria da qualidade do ensino da matemática por meio de uma política de formação continuada. O conteúdo permite entrar em contato com metodologias que irão auxiliar as redes e as escolas a operacionalizar e gerir essa estrutura de formação, de modo a obter melhores resultados de aprendizagem dos estudantes.

Gestão do acompanhamento das aprendizagens: busca implementar ações para acompanhamento das aprendizagens dos estudantes que apresentam distorção idade-ano ou outras necessidades durante o processo de aprendizagem visando melhoria do ensino da rede.

Colaboração entre estado e municípios através de uma cadeia formativa: durante a implementação, serão oferecidos métodos e instrumentos para promover o diálogo entre estado, órgãos regionais, municípios e escolas para a construção de estratégias para potencializar a aprendizagem dos estudantes.

Formação docente em Língua Portuguesa: busca envolver a comunidade escolar no planejamento de estratégias pedagógicas, além de apoiar o desenvolvimento de uma formação continuada para docentes e estudantes da rede municipal em Língua Portuguesa.

Fortalecimento da relação escola, família e comunidade: tem a proposta de elaborar estratégias de engajamento e mobilização social em torno da educação, estimulando a participação de mães, pais e outros adultos responsáveis pelos estudantes, além da comunidade do entorno, na realidade escolar;

Autodiagnóstico

O programa Melhoria da Educação também disponibiliza o Autodiagnóstico da Rede de Ensino, instrumento disponível para que os gestores avaliem diferentes aspectos da gestão de uma secretaria de educação. A ferramenta foi elaborada com base no Referencial da Qualidade da Gestão da Educação na Rede Municipal, material desenvolvido pelo Itaú Social que identificou as principais ações que contribuem para melhorias educacionais.


O programa

Desenvolvido pelo Itaú Social, o Melhoria da Educação nasceu em 1999, com o propósito de desenvolver ações de formação e qualificação técnica de gestores e gestoras municipais de educação e suas equipes para contribuir com o planejamento, formulação, implementação e acompanhamento da política educacional. Sua atuação se dá por meio da implementação de tecnologias educacionais, cursos, encontros formativos e assessorias técnicas.

 

Fonte: Itaú Social
Título original: Tecnologias educacionais apoiam municípios para planejamento de 2022